Thursday, June 28, 2018

Dizem que o ódio elegeu Trump. Concordo.

Dizem que o ódio elegeu Trump. Concordo.

Concordo mas não da forma que muitos julgarão... Trump já era conhecido do público Americano há vários anos, nunca ninguém o acusou de ódio a coisa nenhuma e até o convidavam para participar em diversos programas televisivos e riram com ele. Mas depois candidatou-se a presidente e o ódio surgiu. Mas não o ódio de Trump contra algo e sim o ódio dos anti-Trump contra ele e todos os que o defendessem ou se limitassem a compreender quem o defendia.

Se tentarmos olhar para o mundo de uma forma abrangente podemos encontrar amor nos discursos de Trump: Amor à América; à vida; aos cidadãos americanos; aos veteranos; a Deus, à cultura democrática que tornou o ocidente o melhor local para todos viverem, independentemente da cor, sexualidade e religião. É, ou não, isso que defende Trump? E aqui virá o difícil depois desta pergunta: o diálogo. É que quem me ler e odiar Trump (o tal ódio que o elegeu), não vai aceitar. Vai chamar-me nomes (fascista, nazi, racista, homofóbica, machista e muitos outros istas que encontrem e/ou inventem) e eu, que não gosto que me ofendam, irei calar-me, tal como fizeram os milhões que, silenciosamente, colocaram a cruz no boletim de voto. Calo-me mas não deixo de pensar como penso. Calo-me e fecho-me ao diálogo. Foi isto que fizeram os "democratas" na América: através do ódio, das ofensas, fecharam o diálogo e o Trump foi eleito. Sim, o ódio elegeu o Trump, mas foi o ódio dos democratas e não o contrário.

A esquerda actual odeia. Mas odeia visceralmente. Odeia ao ponto de defender o fim da liberdade de expressão para todos os que não pensem como ela. Odeia ao ponto de partir para a violência sempre que alguém com quem não concordam tem uma palestra marcada em algum lado. Odeia ao ponto de destruir propriedade pública e/ou privada sempre que ache que a mesma representa opressão às suas ideias. Odeia a cultura que nos tornou o melhor local para todos viverem, onde há maior aceitação, maior tolerância para todos, querendo substituí-la por outras, muito menos tolerantes. Odeia ao ponto de mudarem leis para calar todos os que não concordam com eles afirmando que esses odeiam. Odeia os seus países, a sua história, a sua cultura, a herança cultural dos seus antepassados. A esquerda odeia e arrasta tudo atrás com o seu ódio, fazendo com que os outros se calem. Pensam que nesse silêncio está uma vitória, mas não está: está uma derrota... uma derrota para todos porque a tolerância que nos definia vai acabando a cada dia que passa no meio de tanto ódio.

E esse ódio que elegeu o Trump, fez o mesmo com o Brexit e em diversos países da Europa. O facto é que a dita esquerda não melhorou a atitude, pelo contrário, piorou-a. Acusa os outros de um ódio que é dela. Não abre as portas ao diálogo porque tem de ter total razão e não aceita que existam outras formas de ver o mundo e de viver o mundo. Em todos os temas a esquerda tem certezas absolutas e tem de ter razão. Mesmo quando as consequências ocorrem tal como diziam os "nazis" da direita, os"tolerantes" da esquerda acusam, gritam, ofendem para não olhar para o mundo de outra forma, odiando todos os que os contrariem. Sim, foi esse ódio que elegeu o Trump, que levou ao voto no Brexit e que poderá acabar com a UE e a democracia tal como a conhecemos. Ninguém gosta de ser ofendido, fechando as portas ao diálogo, resta aos que são silenciados pelo ódio e as ofensas a cruzinha no boletim de voto.

No comments:

Nós e eles... Dos nacionalismos e patriotismos

Na minha família somos "nós", as outras famílias todas são "eles". Odeio as outras famílias todas? Não. Tenho orgulho do...