Wednesday, September 05, 2018

O demónio do capitalismo

Numa explicação simples, o capitalismo é a procura do lucro. O objectivo é o lucro. É nisto que se concentram os socialistas para demonizar o dito sistema. A questão é que nós, humanos, trabalhamos não só para pagar as contas, mas para termos algum "lucro". Sem "lucro" não podemos sequer ir tomar um café com os amigos, trabalharíamos apenas para pagar as contas básicas (ter um tecto em cima da cabeça e comer).
Viver num sistema sem procurar o lucro, leva-nos a sobreviver e não a viver. Quando alguém cria uma empresa procura o lucro para a sua vida pessoal. Pode ter diversos objectivos, desde comprar um grande carrão, a fazer obra social. O que a pessoa faz com o lucro que a sua criação alcança não devia nunca ser motivo de falatório (inveja) dos restantes mortais. Quando alguém cria uma empresa cria também postos de trabalho que podem apenas pagar a sobrevivência ou permitir a "vivência" de outros seres humanos.
A natureza do ser humano é esforçar-se para viver melhor. Para alguns esse esforço passa por criar uma empresa, com todas as chatices que isso traz, com o objectivo de enriquecer (raramente acontece, e alguns até acabam na falência), para outros esse esforço passa por aproveitar os empregos criados pelos criadores de empresas, com o objectivo de lhe sobrar algum ao final do mês para viver (nem sempre acontece) e para outros esses "esforço" passa por encontrar formas de sacar dinheiro (ou bens) aos outros para  viver melhor, esses podem ser os ladrões ilegais, ou os parasitas que defendem políticas como o socialismo.




Friday, June 29, 2018

Agradeçam aos populistas



Hoje a UE recuou na questão dos migrantes/refugiados, que passa então a ser feita "numa base voluntária".
Depois da vitória de alguns partidos "populistas" em diversos países e, principalmente, depois de Itália começar a rejeitar mais barcos de migrantes (e sim, está comprovado que só uma minoria são refugiados, por muito que os ditadores da linguagem o queiram negar), a UE não teve outro remédio que não recuar e deixar de obrigar os países a receber migrantes mesmo que os seus povos o tenham rejeitado nas urnas. Afinal os "populistas" sempre servem para alguma coisa... se calhar, para conseguirmos endireitar a UE e mantê-la unida teremos de ter mais populistas a fazer barulho e a obrigar a "União" a não se impor tanto e a saber respeitar mais as identidades nacionais.

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Thursday, June 28, 2018

Mas, porra, temos o melhor jogador do mundo

Vendo o vídeo do Marcelo com o Trump, penso que não é tão mau como alguns pintam, mas não é, de todo, bom... Tal como ocorreu com a rainha, o homem não se calou. Marcelo gosta muito de se ouvir a si mesmo e foi isso que fez com o Trump. Quem afirma que o Trump é egocêntrico, terá de repensar duas vezes ao ver tal gravação. Havia ali alguém egocêntrico sim, mas não foi o Trump. Marcelo falou. Falou da independência dos Estados Unidos, Trump acenou. Falou do vinho que os fundadores beberam, gabando-se de ser português, Trump acenou e disse baixinho que tinham bom gosto. Falou dos mais de um milhão de portugueses que viviam nos EUA, Trump acenou. Falou de futebol, Trump sorriu e fez uma pergunta. Marcelo responde "Portugal não são os EUA"... Pois não, os EUA estão em 16º no índice de qualidade de vida, Portugal está em 31º. Os EUA estão em 18º no índice de percepção da corrupção, Portugal está em 29º. Os EUA estão em 18º no  índice de liberdade económica, Portugal está em 72º. Os EUA estão em 10º no índice de desenvolvimento humano, Portugal está em 41º. E em Portugal governa quem não ganhou eleições...
Sim, houve ali um egocêntrico e alguém que foi cortês... o primeiro estava sentado do lado esquerdo. Mas, porra, temos o melhor jogador do mundo...

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Dizem que o ódio elegeu Trump. Concordo.

Dizem que o ódio elegeu Trump. Concordo.

Concordo mas não da forma que muitos julgarão... Trump já era conhecido do público Americano há vários anos, nunca ninguém o acusou de ódio a coisa nenhuma e até o convidavam para participar em diversos programas televisivos e riram com ele. Mas depois candidatou-se a presidente e o ódio surgiu. Mas não o ódio de Trump contra algo e sim o ódio dos anti-Trump contra ele e todos os que o defendessem ou se limitassem a compreender quem o defendia.

Se tentarmos olhar para o mundo de uma forma abrangente podemos encontrar amor nos discursos de Trump: Amor à América; à vida; aos cidadãos americanos; aos veteranos; a Deus, à cultura democrática que tornou o ocidente o melhor local para todos viverem, independentemente da cor, sexualidade e religião. É, ou não, isso que defende Trump? E aqui virá o difícil depois desta pergunta: o diálogo. É que quem me ler e odiar Trump (o tal ódio que o elegeu), não vai aceitar. Vai chamar-me nomes (fascista, nazi, racista, homofóbica, machista e muitos outros istas que encontrem e/ou inventem) e eu, que não gosto que me ofendam, irei calar-me, tal como fizeram os milhões que, silenciosamente, colocaram a cruz no boletim de voto. Calo-me mas não deixo de pensar como penso. Calo-me e fecho-me ao diálogo. Foi isto que fizeram os "democratas" na América: através do ódio, das ofensas, fecharam o diálogo e o Trump foi eleito. Sim, o ódio elegeu o Trump, mas foi o ódio dos democratas e não o contrário.

A esquerda actual odeia. Mas odeia visceralmente. Odeia ao ponto de defender o fim da liberdade de expressão para todos os que não pensem como ela. Odeia ao ponto de partir para a violência sempre que alguém com quem não concordam tem uma palestra marcada em algum lado. Odeia ao ponto de destruir propriedade pública e/ou privada sempre que ache que a mesma representa opressão às suas ideias. Odeia a cultura que nos tornou o melhor local para todos viverem, onde há maior aceitação, maior tolerância para todos, querendo substituí-la por outras, muito menos tolerantes. Odeia ao ponto de mudarem leis para calar todos os que não concordam com eles afirmando que esses odeiam. Odeia os seus países, a sua história, a sua cultura, a herança cultural dos seus antepassados. A esquerda odeia e arrasta tudo atrás com o seu ódio, fazendo com que os outros se calem. Pensam que nesse silêncio está uma vitória, mas não está: está uma derrota... uma derrota para todos porque a tolerância que nos definia vai acabando a cada dia que passa no meio de tanto ódio.

E esse ódio que elegeu o Trump, fez o mesmo com o Brexit e em diversos países da Europa. O facto é que a dita esquerda não melhorou a atitude, pelo contrário, piorou-a. Acusa os outros de um ódio que é dela. Não abre as portas ao diálogo porque tem de ter total razão e não aceita que existam outras formas de ver o mundo e de viver o mundo. Em todos os temas a esquerda tem certezas absolutas e tem de ter razão. Mesmo quando as consequências ocorrem tal como diziam os "nazis" da direita, os"tolerantes" da esquerda acusam, gritam, ofendem para não olhar para o mundo de outra forma, odiando todos os que os contrariem. Sim, foi esse ódio que elegeu o Trump, que levou ao voto no Brexit e que poderá acabar com a UE e a democracia tal como a conhecemos. Ninguém gosta de ser ofendido, fechando as portas ao diálogo, resta aos que são silenciados pelo ódio e as ofensas a cruzinha no boletim de voto.

Tuesday, June 26, 2018

Imaginem...

Imaginem que no mundo surgia uma ideologia política que defendia a morte aos judeus,



a proibição da homossexualidade,



direitos menores para mulheres,



o casamento infantil,



apedrejamento para adúlteros,



morte para todos os que renegassem a dita ideologia.



Imagine-se que uma grande percentagem da população defendia tal coisa e que todos os que tentavam alertar para os perigos de se permitir o crescimento de tal eram ofendidos, e começavam até a ser legalmente silenciados e enfiados na cadeia...






imaginem... Ainda bem que tudo isto não passa de imaginação...


Saturday, June 23, 2018

Quando entrar em vigor a nova lei europeia de protecção de direitos de autor que nos vai impedir de colocar links no facebook, imagens e vídeos não pessoais, ou até vídeos pessoais mas que tenham música de outros autores, as fake news terão tendência a aumentar porque as pessoas irão passar a escrever o que leram no jornal, sem colocar o link e muitos aproveitarão o facto para escrever o que bem entenderem...

Não temos obrigação...

Não, não temos a obrigação de receber parasitas. Não não temos a obrigação de receber quem vem exigir mudanças na nossa forma de ser e viver. Não não temos obrigação de receber quem vem dizer mal da nossa história. Não não temos obrigação de manter cá dentro gente violenta (nem nas nossas cadeias, os países deles que os aturem, as nossas cadeias já têm portugueses suficientes). Não temos obrigação de nada disso. Teremos sempre boa vontade de receber quem quer vir trabalhar, contribuir, adaptar-se, sentir-se orgulhoso do país que o recebe. Os outros, façam as malinhas e vão para onde não precisam de exigir mudanças, vão para onde já existe a única cultura que aceitam.

Monday, June 18, 2018

Filhos separados dos pais e enfiados em "jaulas"

Há algo que está a chocar os americanos (e o mundo), tão habituado a escandalizar-se com qualquer coisa que possam associar aos Trump: imigrantes atirados para a cadeia e os seus filhos retirados dos seus braços e enfiados em jaulas - pelo menos esta é a imagem que passam.
Quem não se choca com crianças separadas dos pais não tem coração. Mas governar um país e proteger os seus cidadãos não é coisa que se faça com o coração e cedências fáceis. Não. Para proteger um país e os seus cidadãos, às vezes tem de se ser duro e não abrir excepções generalistas.
O que ocorre neste caso é que imigrantes em questão atravessam a fronteira ilegalmente. Assim sendo, comentem um crime, devido a esse crime vão parar à cadeia. Como as crianças não podem ser enfiadas em "jaulas" com os pais, são separadas dos mesmos e colocadas em instituições preparadas para os acolher (não jaulas), até se encontrar um familiar das mesmas na América que as queira receber.
É mau? Claro que é. Nenhum pai deveria ser separado do seu filho, mas a solução não pode ser o que a governação Obama optou: "catch and release" -  ou seja, prender e deixá-los ir para território americano, com uma data para comparecerem em Tribunal que nunca era respeitada, desaparecendo os ilegais em território americano sem deixar rasto... É isso solução? Não me parece. Actualmente existem então duas possibilidades na lei americana (daí o Trump mencionar que os democratas têm, de trabalhar em conjunto consigo para encontrarem outras soluções - coisa que os democratas rejeitam): apanhar e soltar, ou prender. A governação Trump optou pela segunda opção. Talvez uma opção mais aceitável fosse mesmo a deportação da família inteira. Mas a melhor solução mesmo era as pessoas deixarem de tentar entrar ilegalmente e seguissem os caminhos legais para chegar à América, sejam eles imigrantes económicos, ou refugiados... penso que seja esse o objectivo de "tolerância zero".


Saturday, June 16, 2018

Escola de alcorão e o ódio ao branco

Na Suécia há, para além da escola habitual, "escolas de alcorão". Uma investigação descobriu que nas ditas escolas os alunos são ensinados a sentirem-se superiores aos brancos e aos não-muçulmanos.
Como as aulas de alcorão ocupam muito tempo, as crianças muçulmanas não estão a estudar outras matérias e referir que isso não pode ser assim é considerado islamofóbico. Para além de todos os problemas de exclusão que isto provoca, os miúdos deixaram de ter qualquer respeito aos professores não muçulmanos dizendo mesmo "não tenho de te ouvir porque és branco/não-muçulmano".

Podemos negar o quanto quisermos, podemos fingir e não ler rigorosamente nenhum dos livros que os muçulmanos seguem e ter opiniões como se os tivéssemos lido, mas a verdade é que quem os leu sabe que o alcorão não é assim tão aberto a interpretações. Está lá escrito, preto no branco, que os muçulmanos são superiores, que devem lutar pela conquista do mundo pelo islamismo (daí tantos falarem de "invasão islâmica" da Europa). Há alguns, poucos, muçulmanos reformadores que querem ver as coisas de outra forma, mas esses são uma pequena minoria, o seu número tem aumentado, é certo, mas demasiado devagar e porque são atacados por toda a gente: muçulmanos e "islamotópicos". Enquanto não assumirmos esta verdade, faltas de respeito como as mencionadas na notícia do link vão continuar a existir e, pior que isso, a violência contra não-muçulmanos só vai aumentar.


Eles só mostram o que querem que vocês vejam... 



Adolescência e confusões

Lembram-se de quando eram adolescentes? Lembram-se da confusão que ia nas vossas cabeças?
A adolescência é uma fase da vida em que a pessoa tenta "encontrar-se", compreender-se, compreender o mundo que a rodeia e saber quem é. Nesse processo é muito importante que ela se aceite tal como é, "lixe arestas", e saia da adolescência um adulto completo.

Imaginem agora que tinham passado a adolescência numa altura em que se normalizava a transsexualidade. Imaginem que nessa fase em que não sabemos quem somos, não nos compreendemos, o nosso corpo muda, ocorrem com esse corpo tantas coisas que rejeitamos, percebiam que se dissessem que rejeitam esse corpo, vos dariam hormonas para atrasar esse vosso desenvolvimento, para o corpo não mudar, para vocês continuarem a ser mais aquilo que sempre foram - crianças. Não. O adolescente que muda de "género", não pensa que quer ser criança, o que pensa é que "rejeita o corpo que tem", porque muitos rejeitam essa mudança. São mudanças terríveis que não é fácil para todos e muitos querem travar. Num mundo que normaliza a transsexualidade esse travão é possível, rejeitar o corpo é possível.
E lá vem mais uma notícia, como se fosse uma vitória, de mais uma criança que rejeitou o que era e que, oficialmente, deixou de se chamar Charlotte, para se chamar Gabriel. Mas não é uma vitória. É uma derrota. Uma derrota da humanidade. Uma derrota pessoal da Charlotte que ficará confusa durante muitos anos e, se calhar, daqui  a uns anos/décadas arrepende-se, volta a ser Charlotte, mas agora já não é notícia porque esses casos, e são muitos (ao contrário do que tentam fazer-nos crer), já não servem a narrativa oficial, nem ajudam na normalização de algo que é perfeitamente anormal e nunca, nunca, deveria ser permitido ocorrer numa fase da vida de tanta confusão, tanta mudança. A pessoa tem de encontrar-se, mas para se encontrar não pode fugir de si mesma. É o que acontece sempre que permitimos que uma criança/adolescente rejeite aquilo que é, e os confundimos afirmando que na realidade são o que nunca foram.


A huge fire is raging through the Glasgow School of Art with smoke billowing flames visible for mor… https://dailym.ai/2JHurec#i-60d0f021992b68ec via http://dailym.ai/android

Friday, June 15, 2018

MÉDICA PORTUGUESA DISTINGUIDA EM HARVARD PELA SEGUNDA VEZ



A investigadora portuguesa Inês Laíns foi distinguida, pelo segundo ano consecutivo, com o prémio da universidade norte-americana de Harvard ‘Evangelos S. Gragoudas Award’, que distingue o melhor artigo científico na área de oftalmologia. 

Médica portuguesa distinguida em Harvard pela segunda vez

A não ser que se tenha a sorte de ter um Mortágua como pai e então sobe-se na vida apontando a arma a quem tem mais e roubando. Siga!

Quem nasce pobre fica “colado ao chão” até durante cinco gerações

Num novo relatório, divulgado nesta sexta-feira, a OCDE aponta Portugal como um dos países com menor mobilidade social. As origens sócio-económicas e o “capital humano” dos pais ainda são o que mais pesa na hipótese de conseguir uma carreira profissional de sucesso.

Uso de canábis para fins medicinais aprovado no parlamento

E se eu for doente e precisar de canábis, posso plantar em casa, posso? Posso?


O Facebook e a liberdade de expressão

Meus amigos,

depois de ter decidido parar de postar no facebook por o mesmo não cumprir os meus padrões de liberdade de expressão, alguns comentaram que isso era "o que eles queriam" e que eu não devia ser silenciada, ponderei e pensei que, de facto, eu não devia ser silenciada, que, de facto, o facebook é uma plataforma onde já criei uma audiência relativa, mas a verdade é que, se quiser o facebook silencia-me, silencia todos nós. Assim, não postarei mais directamente no facebook. Fá-lo-ei usando outras plataformas e partilhando esses posts no facebook. Assim sendo, se eles me voltarem a banir, os textos continuarão a existir, as pessoas, com o tempo, aprenderão onde eles estão e poderão lá ir ver porque não posto há mais de X tempo (porque avisarei nessas plataformas - nomeadamente aqui neste blog). Compreendam que não irei participar na zona de comentários com a mesma assiduidade (se de todo).

Já agora, o post que me levou a ser banida e a perceber que tudo pode ser considerado discurso de ódio, basta eles quererem, foi este.



Nós e eles... Dos nacionalismos e patriotismos

Na minha família somos "nós", as outras famílias todas são "eles". Odeio as outras famílias todas? Não. Tenho orgulho do...